Quase absurdo
O professor chamou a aluna, Ana, à frente e pediu que ela fizesse a ponta de um lápis que colocou em suas mãos. Ela respondeu que não tinha apontador e perguntou pra sala toda se alguém, por acaso, tinha um apontador para que ela pudesse fazer o favor que o professor havia pedido. Ninguém tinha. Não? Apontador, não? E uma faca? Um estilete? Uma boca disposta a gastar um pouco seus dentes? Nada?
Nada.
O professor expulsou ela da escola e todo mundo ficou feliz porque Ana era chata pra cacete e nunca dividia o bolo de chocolate que costumava levar para comer no recreio.
(Nota: Troquem a escola pela vida, Ana por um criminoso, o professor pelo Estado, a ponta do lápis pelo aperfeiçoamento moral do indivíduo, o apontador pela educação e a expulsão pela pena de morte. E lembrem-se: no Brasil não tem nem boca disposta a gastar os dentes, que dirá escola pra Ana, coitada...)
4 comentários:
Bah Netão, forçada essa hein??
=P
voce é chato pra cacete tiop nem é tiop é sim cara chato pra cacete valeo participaçao car abraços
Porra, o texto foi engraçado e a nota foi emocionante. Só ficaria melhor se ao invés de Ana fosse Neto ok.
Parabéns, por um acaso encontrei seu blog em uma pesquisa sobre um tragediografo grego, nada é por acaso na verdade.
Bom texto e critica social.
Espero que mantenha-se aqui postando....
Faz muito tempo seu ultimo post, mas gostaria se saber sobre sua escrita.
Obrigado
Matias
Postar um comentário