Minha política de links

Após toda essa minha jornada bloguística, e que fique registrado que são (eu tava fazendo os cálculos agorinha), aproximadamente, um ano barra sete meses de blogabundagem, uma coisa ainda não ficou clara nessa minha cabecinha de escitor virtual é: quais são os padrões que um blogueiro usa para linkar outro?

Meus padrões são simples. Eu simplesmente “linko” blogs que eu gosto. Demoro um ou dois meses para começar a me apegar com blogs que eu acho legais, depois, levo umas duas semanas para aceitar a idéia de que meus linques terão de ficar maiores, e, por fim, depois de três ou quatro dias acabo indo lá nas configurações do blogger e –puf-, linkando um infeliz.

Já entrei nessa moda de recomendar sites realmente grandes, mas nem vale a pena. Ora, de que adianta colocar um hiperlink pro site do Millôr se o cara não depende (e nunca dependerá, se deus for por Ele) de mim para ganhar visitas? Se alguém quer visitar o Millôr, basta entrar no Google ou digitar o endereço da página dele. É pouco provável que alguém venha a conhece-lo através de um link de blog. Eu acho.

No entanto, se um blog fica grande, eu não acho que custe nada manter o link. É pouco provável que eu vá deixar de gostar de um blogue só porque ficou mais popular, ou só porque o autor não me retribuiu em links/comentários.

Isso me faz lembrar de um cara que saía linkando vários blogs, na época que eu tinha o Lazy Bones, e ele saía pela blogosfera comentando em caixas, dizendo "vou linkar-te" e repetindo "já te linkei". Ele conseguiu uns duzentos links assim e depois apagou a caixa de links dele, coisa que considerando as circustâncias é uma filhadaputice. Ainda bem que eu não "retribuí".

Enfim, no fim das contas a “mensagem do post” se resume em três coisas:

• 1. Só linko blogs que eu gosto.
• 2. Isso não significa que eu só goste dos blogs que eu linko.
• 3. Por causa das duas últimas sentenças, eu não faço parcerias, nem retribuo links só por retribuir.

Obrigado e boa-noite.