Primeira postagem pós-férias

Esses dias eu estava vasculhando o quartinho de entulhos daqui de casa, à procura de um livro pra estudar. Semana de provas e tal. Mangás, poeira, trilhões de revistas, livro de mil quinhentos e tanto, Um pedaço perdido do Santo Graal... Bando de coisa inútil.

Depois de anos de procura achei um trocinho chamado Livro em Branco. Na capa dele haviam instruções de como usar, algo como “Faça o que quiser disso. Dã.”, praticamente um diarinho emo. No início tinham alguns recortes de jornais feitos pelo meu pai e tal, mas só nas vinte páginas iniciais mesmo, ele nem devia querer mais. Roubei o caderno, rasguei as folhas e taquei (do verbo tacar) fogo nelas.

Sei lá, vocês podem achar que não tem utilidade nenhuma sair falando sobre esse livro tendo em vista que sempre existiram coisas como cadernos, blogues, word, mesa-de-bar etc, mas o livro tem páginas coloridas, véi. Além do mais, isso foi uma espécie de motivação pra fazer algo que eu tinha vontade há um bom tempo: ter um livrinho de rascunhos de possíveis textos/análises/tirinhas sem compromisso com nada e ninguém.

Afinal de contas, qual é a vantagem de ter um blog hiper famoso? Só a sensação de saber que sabe fazer alguma coisa bem? Só o fato de que é uma razão a mais pra viver? Saber que você é popular, vai ter garantia profissional e poderá, possivelmente ter uma vida plena e realizada graças às motivações que as pessoas te dão através de seu blogue? Nah... O que eu ganho com isso?

Moral da História: Nada de livro de Biologia ¬¬.