26 de nov. de 2006

Eles cantavam, eles atuavam, eles eram... desenhos?

Finalmente eu entendo essa capa, mwahahaha

Não precisa de muito trabalho pra ver que Yellow Submarine merece o título de marco da animação. É uma espécie de Alice no País das Maravilhas elaborado da maneira que a versão da Disney deveria ter feito: sem pé, nem cabeça. Ou até melhor, com o pé no lugar da cabeça.

A história é a mais simples possível, uma guerra entre mal e bem: os azuis malvados (blue meanies), que não gostam de música, cores e alegria, iniciam uma guerra contra Pepperland, uma cidade feliz e cheia de tudo que os azulões não gostam. O resto é só alegria definido pelo Jovem Fred, o único sobrevivente da “guerra”. Ele sai por aí no velho Submarino Amarelo a procura de ajuda, e volta com a melhor banda de rock de todos os tempos. Os Beatles, pô.

No caminho de volta os tripulantes encontram vários desafios, passam pelo nada, pelos mares de buracos, os mares de monstros, os mares do tempo e tudo isso sem se esquecer das músicas ultra-legais, e da psicodelia, e do Lucy in the Sky, e do super-culto Nowhere Man, e de um trilhão de cores e referências que tornam uma animação de história simples num clássico.

Dica: Não dá pra entender tudo que tem no filme, mas dá pra catar várias referências. Algumas: Shakespeare, King Kong, Frankestein, Mickey (na cabeça do malvadão azul, que aliás, é muito engraçado) etc.E no final eles ainda cantam... Mas o que eu falei já é demais.

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